Eduardo Poulain


'Por que uma hora te dar chão e noutra arrancar forte e brutal sem dor e piedade aquilo queuma vez te deu afago? É isso? É essa a graça? Fazer um jogo estúpido e imoral de plantar lágrimas secas nos rostos daqueles que sentem? Construir um vão de repulsa, raiva, rancor. Que um dia vai ser decorado com faces vermelhas e punhos deslocados. O dia que sai da gaveta o sentimento "preto" emforma de gesto traçado. O dia que não quero ver chegar, tapando olhos com mãos e coração com garras.'
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