Eduardo Poulain

Fazemos as coisas porque gostamos, ou gostamos das coisas porque fazemos, ou elas acontecem por que deixamos. Não importa. Vai haver sempre uma explicação pra rebater aquilo que sai das nossas cabeças e viaja pro mundo das idéias alheias, sempre. Não importa. O que realmente vale é eu sentir no mais íntimo da minha existência que seus olhos pra mim são vermelho bronze, e não castanho escuro como consta nas tuas características anotadas num papel embaixo da cama. O que me importa é conseguir que você me sinta assim, com toda essa Complacência matinal estúpida que se estende pela tarde, e às vezes invade a noite e atinge teu coração gráfico-não-sentimental quem sente tudo e põe isso em palavras sou eu. Sentir os teus cabelos por entre os meus dedos, e pedir mentalmente que o nosso encontro se repita, porque o tempo foi grande, mas curto pra vontade que eu tenho em mim. Mesmo sem saber se um sim quer dizer um "positivo, soldado" e um talvez esteja mais pro lado positivo do mundo, a gente vive a incerteza do acreditar, um acreditar desacreditado, um medo de deixar de acreditar. Porque sempre vai ter uma parede se a gente quiser jogar tênis "sozinho".

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