Eduardo Poulain
Somos um, mas não o mesmo.

Essa é a famosa hora em que você tem que decidir se vai ficar e vê-lo destruir tudo dentro de você, ou pular a janela e ficar dias acordados observando tudo de fora como se aquilo não fosse com você, ou tranca a porta e muda de casa. Eu não sei o que fazer. A vontade de ficar pra ver, não é maior que o medo de me machucar. A curiosidade nem sempre termina em algo legal, ainda mais quando a cabeça tenta loucamente te acordar desse bolha gigante de coraçõezinhos flutuantes e nenhuma realidade. A verdade é que a cada suposta demonstração de afago uma parte de mim pede pra ficar. O caminho parece duvidoso, emboscada. Quando essa ilusão acabar, só restará a mim. E mais uma vez eu não sei se suportarei, afinal, quanto terei que perder e ainda aprender? É pedir demais. Eu já aprendi o suficiente, está na hora de colocar em prática. Talvez eu decida me esconder. Mas cedo ou tarde, encararei sem medo e mostrarei o quanto sou apto a tornar a vida alguém incrivelmente feliz.
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