Eduardo Poulain


Hoje resolvi não rir, talvez algo muito forte me impedisse, é todo um jogo de querer, gostar, imaginar e depois se despedir. Mas você nunca sabe o que vem depois, então prefere ver nuvens, imaginar cores ou um futuro-salvação. Mas o que era bom se tornou um nó, que hoje me dói. Como se não fosse permitido tê-lo, como se fosse um castigo, e por isso o tenho aos poucos, de vez por vez. Hoje entram em mim sensações novas e intrusas, mas deixo plantado na mente o que marcou a carne naquela hora exata. Não seria fácil viver de lembranças, mas a vontade de tê-lo novamente me instiga, me move a um estado de alegria, esperança e vontade de lutar para um futuro reencontro em que eu me sinta mais uma vez pesado, de tão leve. É, eu o amo.

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